Investigação

Mais 19 servidores são suspeitos de fraude em contracheques da prefeitura de Santa Maria

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A Polícia Federal investiga o envolvimento de mais 19 servidores públicos da prefeitura de Santa Maria em uma suposta fraude em contracheques. Conforme a PF, os contracheques eram fraudados para facilitar empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal. Todas essas pessoas ainda serão ouvidas ao longo da investigação. As informações são da Rádio Gaúcha.

De acordo com o delegado Getúlio Jorge de Vargas, elas são suspeitas de participar do esquema da mesma forma como os outros 47 servidores que serão ser indiciados por estelionato e falsificação de documentos. Outras três pessoas, identificadas como mentoras do esquema, ainda serão indiciadas por formação de quadrilha.

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Duas servidoras que integram o esquema foram exoneradas pela prefeitura após um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) de agosto deste ano e que também afastou os 47 servidores da prefeitura que serão indiciados. Essas outras 19, de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, não foram afastadas, pois têm “direito à ampla defesa e ao contraditório”.

Como era o esquema

As integrantes da quadrilha montaram um esquema de recrutamento de servidores públicos municipais que tinham interesse em fazer financiamento consignado. Com isso, passaram a falsificar e adulterar contracheques para viabilizar esses empréstimos. Esses servidores já tinham empréstimos na Caixa Econômica Federal e não tinham margem consignável, que é do comprometimento de 30% do salário. Com a fraude, ele obtinham a margem.

A quadrilha induzia o servidor público a contrair um empréstimo maior do que precisava. Esse valor excedente era dividido entre os membros.

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Prejuízo

A Caixa é lesada no momento em que os envolvidos não conseguem honrar a dívida. Inclusive, o caso chegou à PF por meio de um servidor que contraiu um empréstimo dentro do esquema, a quadrilha não pagou a parte dela do empréstimo, então ele, como titular, foi cobrado e viu como opção delatá-la.

A PF não revela a quantia em dinheiro de empréstimos contraídos, mas é um valor que ultrapassa R$ 1 milhão.

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